Tive a oportunidade de viajar pela BR 364 duas vezes este ano e aproveito este espaço para compartilhar com meus leitores, informações sobre a estrada e o andamento da obra.
Para quem ainda não sabe, a rodovia já está totalmente asfaltada entre Rio Branco e Manoel Urbano. A ponte do Purus já dá trafegabilidade, reduzindo consideravelmente o tempo de espera nas balsas, que naquele trecho já chegou a durar 24 horas para caminhões pesados (já vi filas de quase quatro quilometros de caminhões esperando para atravessar).
O asfalto ultrapassa a entrada para Manoel Urbano e quando ele termina tem início um trecho em obras, já com terraplanagem em muitos deles. São aproximadamente 40 km de barro. após este trecho, são aprox. 10 km de asfalto e novamente barro, na minha contagem 37 km. Ou seja, o que falat para ser asfaltado e concluir a BR, nos meus calculos são 77 km, excluindo-se obaviamente os 20 km de recuperação na entrada de Tarauacá, que também já começou a receber o asfalto, os 11 km da variante e mais alguns trechos pequenos de cabeceiras de pontes e acessos.
A ponte do rio Jurupari é uma das poucas que ainda não estão prontas, mas os trabalho são intensos. a ponte teve de ser redimensionada pois na forte invernada dete ano, as aguas cobriram parte dela.
Neste trecho de barro, o tráfego ainda é precário e no caso de chuva, realmente é necessário aguardar a estrada secar. Com chuva eu não arriscaria naquele trecho, nem com carro anfíbio. Com a estrada estando seca, mesmo carros pequenos passam sem dificuldade.
A ponte do rio Envira está pronta e as máquinas trabalham agora na cabeceira. É a unica travessia que ainda depende de balsa, pois no rio Tarauacá já se pode atravessar pela ponte.
O estado do asfalto no trecho entre os rios Gregório e Liberdade está em péssimo estado e exige atenção redobrada do motorista. Demora-se um pouco mais enste trecho para poder se desviar dos muitos buracos na pista. Do rio Liberdade em direção ao juruá, a estrdaa recém-recuperada está um tapete, lembrando que é preciso muita atenção ao cruzar a terra indígena katukina. Foram colocadas lombadas muito altas e ainda não foram completamente sinalizadas, podendo causar susto aos motoristas.
A partir de Santa Luzia, a estrada está muito bem sinalizada e tem se a impressão de uma rodovia de 'primeiro mundo'.
A variante apresentou boas condições de tráfego mesmo após a pequena chuva da tarde.
A viagem partindo de Rio Branco até Cruzeiro do Sul durou aproximadamente 10 horas. Excluindo-se duas paradas de meia hora em Sena e Feijó, temos uma viagem de 9 horas. Tempo que deve ser reduzido ainda mais a partir do funcionamento da ponte do rio Envira.
Ou seja, em breve vai ter gente andando na BR e dizendo que ela "nunca vai ficar pronta".
Agora, uma coisa é certa, será uma estrada que irá demandar muita manutenção, ainda que é preciso ter em mente que a detreioração da etsrada nos últimos anos se deve principalmente pelo tráfego de caminhões acima do peso, muitos dos quais para carregar insmuos para a rodovia.
Problema que deverá ser minizado com o término da obra e com a instalação de balanças para controlar o peso dos veículos de carga.
Só torço para que fique logo pronta.
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