Depois da "ratada" de ano novo em que Boris Casoy desdenha dos garis, leiam agora o comentário do Jornalista Marco Antônio Araújo. Peço a atenção especial dos estudantes de jornalismo e colegas da imprensa, para que não cometamos semelhantes erros. O sempre "arauto da moralidade" Boris Casoy foi de uma grosseria sem limites, e com o episódio revela sua verdadeira face.
http://www.youtube.com/watch?v=f_E4j7vi3js
Boris Casoy é a elite branca com pó-de-arroz
Marco Antonio Araujo*
Você sabe qual é a diferença entre Boris Casoy, a elite branca brasileira e uma lata de lixo? Um gari responderia bem: a lata.
Como não afundaram o âncora, vamos descer mais lenha. Ele já está estendido no chão. Não há como recuperar a credibilidade que um dia teve. Mas, pelo visto, não é cachorro morto. Sobrevive com a ajuda de aparelhos.
Se o Boris fosse chefe do Boris, ele já teria sido mandado embora. Mesmo concordando com as opiniões dele mesmo. Porque o Boris foi sempre um chefe implacável com erros alheios. Fez carreira assim, literalmente, na linha dura.
Agora, o Brasil inteiro é testemunha de sua arrogância e preconceito. Seu vídeo humilhando quem trabalha honestamente jamais será esquecido.
É um documento que demonstra com perfeição a forma como a elite branca deste país sempre foi cínica, hipócrita. E cruel. Em público, se inflama, esbraveja, dá lição de moral. Tudo de mentirinha.
Quando acha que os microfones estão desligados, quando desce de seus palanques, tripudia dos humildes. De verdade. Pega em flagrante, balbucia desculpas burocráticas, dá o caso por encerrado e parte para novos discursos indignados. Não sente vergonha. Nunca sentiu.
O desprezo do Sr. Boris Casoy pelos garis é o mesmo que os poderosos sentem pelo metalúrgico sem diploma que insiste em se comunicar muito bem com os que estão na "mais baixa escala do trabalho".
Um jornalista não pode fiscalizar o poder público sem ter idoneidade ética para isso. A elite não pode voltar a governar este país sentindo asco por gente decente.
As urnas cuidam de alguns. Demora, mas vai dar certo. De outros, é mais fácil se livrar. Basta desligar seus aparelhos. De TV. Assim, não sobrevivem.
texto publicado originalmente no blog: www.blogs.r7.com/o-provocador
Marco Antonio Araujo* é jornalista desde 1987, quando escreveu crítica de teatro para o extinto jornal A Voz da Unidade, do PCB. Ajudou a fechar outro veículo, A Gazeta Esportiva, onde foi diretor de redação. Pra compensar, criou as revistas Educação, Língua Portuguesa, Fera! e Ensino Superior. Foi professor e coordenador de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero de 1992 a 2002, período em que o curso foi considerado o melhor do país.
http://www.youtube.com/watch?v=f_E4j7vi3js
Boris Casoy é a elite branca com pó-de-arroz
Marco Antonio Araujo*
Você sabe qual é a diferença entre Boris Casoy, a elite branca brasileira e uma lata de lixo? Um gari responderia bem: a lata.
Como não afundaram o âncora, vamos descer mais lenha. Ele já está estendido no chão. Não há como recuperar a credibilidade que um dia teve. Mas, pelo visto, não é cachorro morto. Sobrevive com a ajuda de aparelhos.
Se o Boris fosse chefe do Boris, ele já teria sido mandado embora. Mesmo concordando com as opiniões dele mesmo. Porque o Boris foi sempre um chefe implacável com erros alheios. Fez carreira assim, literalmente, na linha dura.
Agora, o Brasil inteiro é testemunha de sua arrogância e preconceito. Seu vídeo humilhando quem trabalha honestamente jamais será esquecido.
É um documento que demonstra com perfeição a forma como a elite branca deste país sempre foi cínica, hipócrita. E cruel. Em público, se inflama, esbraveja, dá lição de moral. Tudo de mentirinha.
Quando acha que os microfones estão desligados, quando desce de seus palanques, tripudia dos humildes. De verdade. Pega em flagrante, balbucia desculpas burocráticas, dá o caso por encerrado e parte para novos discursos indignados. Não sente vergonha. Nunca sentiu.
O desprezo do Sr. Boris Casoy pelos garis é o mesmo que os poderosos sentem pelo metalúrgico sem diploma que insiste em se comunicar muito bem com os que estão na "mais baixa escala do trabalho".
Um jornalista não pode fiscalizar o poder público sem ter idoneidade ética para isso. A elite não pode voltar a governar este país sentindo asco por gente decente.
As urnas cuidam de alguns. Demora, mas vai dar certo. De outros, é mais fácil se livrar. Basta desligar seus aparelhos. De TV. Assim, não sobrevivem.
texto publicado originalmente no blog: www.blogs.r7.com/o-provocador
Marco Antonio Araujo* é jornalista desde 1987, quando escreveu crítica de teatro para o extinto jornal A Voz da Unidade, do PCB. Ajudou a fechar outro veículo, A Gazeta Esportiva, onde foi diretor de redação. Pra compensar, criou as revistas Educação, Língua Portuguesa, Fera! e Ensino Superior. Foi professor e coordenador de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero de 1992 a 2002, período em que o curso foi considerado o melhor do país.
Excelente texto. Ouvi uma frase um dia desses que cabe bem ao Boris Preconceituoso Casoy: "Aquele que mais da lição de moral, é o que mais precisa dela."
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