
Depois de beber aquela gelatina gosmenta em que a Wachuma havia se tornado, tomei em minhas mãos um punhado de folhas de coca e saí caminhando pela montanha. Desta vez, par encontrar o Puma. Desejava encontrar minha própria força e sabia que ela estaria ali.
Com as serpentes já havia aprendido a caminhar, de modo que sem a necessidade de um esforço exagerado, cheguei ao cume da montanha. Passei por pedras gigantescas que descansavam em meio a paisagem. Assisti ao caminho do Sol, vendo as sombras mudar de forma e aparência. Com a humildade das cabras e lhamas, que os monteses tão bem apreciam, alcancei o topo. Não me parecia ameaçador. Tampouco senti como se houvesse “vencido” a montanha. Não havia nada para ser vencido, a não ser a minha ignorância.
Encostei-me aos pés de uma grande pedra, com três folhas de coca em minhas mãos, como manda a tradição, fiz o meu pedido, desejava encontra a Força do Puma, para isso ali estava. Senti que algo cálido dentro de mim abrira seus olhos. Como se algo dormente houvesse despertado, pela única razão de se ter prestado a atenção nela.

O instinto da mãe, da fêmea, talvez a maior Força deste Universo.
Gostei muito dos seus textos, em geral do blog!
ResponderExcluirObg pelo carinho por visitar sempre o meu e pelos comentários deixados :)
Abraços!
Um relato permeado de poesia.
ResponderExcluirola ei coloca ai o meu blog no seu que eu coloco o seu la no meu www.vozdesena.blogspot.com quando vc coloca o meu deixe um recado la no meu blog www.vozdesena.blogspot.com vou te aguarda
ResponderExcluirQue encontro lindo!
ResponderExcluirBjs
Mônica, de Curitiba