E já que a bola da vez é o Egito, resolvi lembrar desta grande civilização, berço da humanidade. Já ouvi muitas piadas sobre Mubarack e a terra das pirâmides, mas a melhor de todas é aquela: - Qual a receita para manter uma múmia trinta anos no poder?
Resposta: Com o apoio da CIA.
Mas deixa para lá, tem tanta coisa para se falar sobre o Egito, que preferi me concertrar em um pequeno aspecto, justamente aquele que é pintado na bíblia como a maior falta dos antigos egípcios: o seu prolixo politeísmo. Os egípcios tinhas tantos deuses e deusas que somente um escriba para saber o nome de todos. Eles tinhas deuses serpentes, falcões, vacas, cães, crocodilos e até, uma deusa gata, que atendia pelo nome de Bast.
Para não perder tempo falando dos outros decidi me concentrar sobre esta deusa-gata, em particular porque até hoje são muitas as pessoas que nutrem uma admiração quase trancendental a estes animais.
Para os egípcios, a capacidade dos gatos de enxergar no escuro, lhes conferia poderes além túmulo, como um condutor da alma pelos terrenos difíceis e escuros do pós-morte.
Ainda hoje, o que mais admira aos criadores de gatos é a capacidade que o animal tem de preservar sua individualidade, sua independência e seus instintos, mesmo quando domesticados. Certamente é algo digno de admiração.
Mas mesmo os gatos às vezes desenvolvem um certo grau de dependência emocional em relação aos seus donos, afinal quem não gosta de ser afagado e acarinhado? Outras vezes são os seus donos que passam a gostar mais de seus gatos do que de si mesmos, por perceberem a sua incapacidade de serem livres, sem amarras. Aquela certeza de que só os gatos tem de que podem sempre "cair de pé" em qualquer relação ou situação. Para estes os gatos se tornam verdadeiros amuletos, lembrando-os daquilo que poderiam ser.
Mas um gato (ou uma gata) também corre perigo, mesmo com suas sete vidas.
Pode lhe acontecer de esfregar o seu rabo felpudo e cair ronronando no colo de alguém que de fato não compreenda e admire o que ele tem de melhor em sua natureza, justamente a delícia de ser o que é, felinamente gato.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
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Amei o texto do começo ao fim. Eu ia postar um comentário maior... Mas é desnecessário.
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