domingo, 20 de fevereiro de 2011

Meus tempos de Marinha (1)







Quiz Show:

O que Jack Sparrow, Popeye e Leandro Altheman têm em comum?
Resposta: os três já serviram a Marinha.

Com a chegada do Navio Hospital a Cruzeiro do Sul não há como deixar de lembrar de meus tempos de Marinha, até porque normalmente neste período acabou sempre reencontrando velhos conhecidos.
Fiz o meu ensino médio no Colégio Naval, o que equivale dizer que servi a Marinha do Brasil, entre os anos de 1989 e 1991. Deste período muitas lembranças e embora não tenha seguido a carreira militar-naval, devo a este período muito do que sou até hoje.

Demoraria horas tentando definir o quanto foi forte na formação de meu caráter este período em que estive na Marinha. Talvez um dos traços mais fortes seja o sentimento de grupo, aquela teimosia obstinada de capitão que afunda junto com o navio mas não abandona sua tripulação. Assim sou ainda hoje com a minha equipe de jornalismo, por exemplo.

Outro traço é que não suporto dedo-duro e para mim é uma das maiores provas de falta de caráter quando alguém denuncia um colega de trabalho a um superior, por exemplo, por alguma falta cometida. Na Marinha aprendemos a resolver nossos prórios problemas, nem que isto custe alguns hematomas e cicatrizes.

Mas eu tinha pensado em começar esta postagem na verdade, desmitificando esta história de que "na Marinha tem muito viado". Na minha turma por exemplo, de 200 pessoas, só tinha um e foi definitivamente defenestrado durante uma tentativa tresolucada de "atacar" um colega à noite. Nada contra as preferências sexuais de cada um, mas atacar um colega, é complicado, independente de qual seja o sexo do envolvido. Mas o fato é que 0,5% é uma proporção pequena se comparado com qualquer outra categoria. Todo mundo sabe que no Exército esse número é bem maior. A diferença é que lá eles são... camuflados...rsrsrs

Um comentário:

  1. Caiu bem o trocadilho. Como eu sempre digo, colega de trabalho que não conversa primeiro com você e vai direto no chefe é cuzão, puxa-saco e incompetente. Delatar ao superior só em último caso ou casos extremos.

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