Leandro Altheman
A dura realidade da falta de água vivida por milhares de famílias do Juruá poderá começar a mudar em breve. Hoje nossa população se serve da água de cacimbas quase sempre contaminadas, ou de poços de qualidade duvidosa, ou na melhor das hipóteses da água do DEAS. Captada no Igarapé São Salvador, onde já existem um grande número de moradias (e portanto, dejetos) água é tratada e é somente graças a esta adição química de cloro e sulfato de alumínio que a água torna-se, em tese, potável. Em tese, pois a interrupção no fornecimento da água provoca um vácuo dentro dos canos que ao menor vazamento “suga” água contaminada ao seu redor, o que obriga o DEAS a usar uma quantidade ainda maior de cloro. Por esta razão se justifica a desconfiança da população em relação á esta água, por vezes barrenta e com mau-cheiro.
Em 2009, o Governo do Estado apresentou um projeto de ampliação da rede que passaria a atender das 8 mil residências atuais, para 12 mil, abrangendo a totalidade das residências da área urbana de Cruzeiro do Sul.A ampliação da rede seria possível graças à construção de uma grande estação de tratamento, praticamente dobrando a capacidade dos 500 mil metros cúbicos atuais. O projeto inicial previa a captação da água do São Salvador. Depois, o projeto foi reformulado para captar a água do rio Moa. Mas por uma questão de viabilidade técnica, o governo acabou desistindo da idéia.
A dura realidade da falta de água vivida por milhares de famílias do Juruá poderá começar a mudar em breve. Hoje nossa população se serve da água de cacimbas quase sempre contaminadas, ou de poços de qualidade duvidosa, ou na melhor das hipóteses da água do DEAS. Captada no Igarapé São Salvador, onde já existem um grande número de moradias (e portanto, dejetos) água é tratada e é somente graças a esta adição química de cloro e sulfato de alumínio que a água torna-se, em tese, potável. Em tese, pois a interrupção no fornecimento da água provoca um vácuo dentro dos canos que ao menor vazamento “suga” água contaminada ao seu redor, o que obriga o DEAS a usar uma quantidade ainda maior de cloro. Por esta razão se justifica a desconfiança da população em relação á esta água, por vezes barrenta e com mau-cheiro.
Em 2009, o Governo do Estado apresentou um projeto de ampliação da rede que passaria a atender das 8 mil residências atuais, para 12 mil, abrangendo a totalidade das residências da área urbana de Cruzeiro do Sul.A ampliação da rede seria possível graças à construção de uma grande estação de tratamento, praticamente dobrando a capacidade dos 500 mil metros cúbicos atuais. O projeto inicial previa a captação da água do São Salvador. Depois, o projeto foi reformulado para captar a água do rio Moa. Mas por uma questão de viabilidade técnica, o governo acabou desistindo da idéia.
Aqüífero
Contudo, o plano atual, parece ser bem mais viável e fornecerá uma água de qualidade bem superior a dos rios. Isto por que Cruzeiro do Sul e boa parte do Vale do Juruá estão situados em um grande aqüífero, uma situação privilegiada em relação ao restante do Acre, que não conta com este recurso de maneira tão abundante. Em breve, esta poderá se tornar a solução definitiva para o problema do fornecimento de água para a nossa região.
Pelo plano atual do DEAS, deverão ser construídos 7 poços artesianos, todos com mais de 140 metros de profundidade. Destes, 4 poços terão mais de 250 metros. A esta profundidade, mesmo no Miritizal, poderá ser encontrada água de boa qualidade.
Segundo o gerente regional do DEAS no Juruá, Gelmires Lima, os novos poços artesianos começam a ser perfurados em setembro e a expectativa é ter até dezembro, 90% das residências atendidas pelo DEAS. A meta do DEAS é o fornecimento 24 horas de água, o que deve diminuir consideravelmente o problema da contaminação da rede.
O investimento neste novo sistema é da ordem de 9 milhões de reais, sendo parte deste recurso do BNDES e parte do Governo do Estado.
Pelo plano atual do DEAS, deverão ser construídos 7 poços artesianos, todos com mais de 140 metros de profundidade. Destes, 4 poços terão mais de 250 metros. A esta profundidade, mesmo no Miritizal, poderá ser encontrada água de boa qualidade.
Segundo o gerente regional do DEAS no Juruá, Gelmires Lima, os novos poços artesianos começam a ser perfurados em setembro e a expectativa é ter até dezembro, 90% das residências atendidas pelo DEAS. A meta do DEAS é o fornecimento 24 horas de água, o que deve diminuir consideravelmente o problema da contaminação da rede.
O investimento neste novo sistema é da ordem de 9 milhões de reais, sendo parte deste recurso do BNDES e parte do Governo do Estado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário