Foi lançado durante a Rio+20 foi lançado o livro ‘Psico Trópicos’, do médico e professor da Universidade Federal de Ouro Preto, Ricardo Moebus.
Bebendo na fonte dos escritores da geração beat e do movimento da contra cultura (Alen Ginsberg, William Bourrougs, Carlos Castañeda, etc)
O livro faz o intrigante paralelo entre o uso tradicional de plantas psicoativas no contexto mágico-sagrado e do uso das drogas em nossa sociedade.
"Psico Trópicos" retrata o uso tradicional dos psicotrópicos pela tribo Yawanawá (Acre), em pesquisa com plantas usadas para fazer bebidas consideradas sagradas pela tribo. “Tive esse encontro incrível com a cultura e com o povo Yawanawá, e a partir desse contato, foi surgindo uma amizade mútua, temos oportunidade de compartilhar isso com outras pessoas”, explica o autor.
Moebus disse que a obra é uma “forma de gratidão aos Yawanawas, uma retribuição muito pálida perto da forma carinhosa que nos receberam. Passamos 15 dias, e depois disso a gente veio convivendo com eles, eles vieram também, ficaram com a gente um tempo, tivemos a oportunidade de recebê-los entre Ouro Preto e Belo Horizonte”.
A pesquisa do médico de Ouro preto é mais antiga: “eu já vinha pesquisando sobre os chamados psico-tropicais já há vários anos, mas foi a partir do contato com eles, do ano passado pra cá é que se intensificou, mas já vinha pesquisando há uns 10 anos”.
A distribuição do livro, inicalmente, será limitada. “Exemplares do livro estarão com os Yawanawas, para que possam distribuir a quem entra em contato, pra quem for ao festival deles” explica Moebus.
Com informações da Assessoria de comunicação do MinC
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