- Andar de moto na BR 364 deveria ser incluído no rol de “esportes
radicais”. Além da buraqueira, há momentos em que parece que estamos surfando
em uma onda devido às irregularidades da pista. Há trechos muito bons, e estes
normamente são os mais perigosos graças à imprudência dos motoristas.
- As obras de conclusão na BR 364 estão ocorrendo em um
ritmo pífio se comparado aos anos anteriores. Há apenas uma tímida patrulha
mecanizada da Construmil no trecho Jurupari- Purus. Os trabalhos mais intensos
estão concentrados nas obras de recuperação da BR e não de conclusão.
- A BR facilitou a vida de milhares de crianças que agora
tem o seu acesso facilitado às escolas. No entanto, no horário de saída o risco
de um atropelamento é muito grande. Dou ponto positivo para os condutores dos
ônibus escolares que prevendo os perigos tomam atitudes prudentes como
sinalizar pessoalmente a entrada das crianças no ônibus e avisar que irão
desviar buracos. Pequenas atitudes que fazem diferença entre a vida e a morte.
- Não faltam queimadas ao longo da BR. Mesmo em áreas de
preservação são muitos os focos de queimadas para agricultura. Mesmo Terra Indígena
Katukina eles ocorreram em toda margem da estrada. Na margem do rio Crôa (APP)
está uma das maiores áreas queimadas. Aparentemente o IMAC não está fiscalizando
nem mesmo há poucos kms de Cruzeiro do Sul.
- No São Vicente ocorrem boatos de que Eike Batista teria comprado
de Ratinho toda área destinada ao plano de manejo que vai da BR até o limite
com a Terra Indígena do rio Gregório. A suspeita de petróleo assusta especialmente
aos indígenas que já ouviram de um representante do governo que caso seja
encontrado petróleo, suas terras não serão poupadas. O “AI-5 indígena” está aí
para isso, para tirar qualquer direito que os índios tenham sobre suas terras.
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