Máquinas no balde. Obras também.
Proximidade com as eleições: mera coincidência.
Tempo de duração das obras: indeterminado.
Mas certamente até outubro elas duram.
Será que é honesto disputar o voto do eleitor com obras feitas em cima da hora? Obras as quais o eleitor não terá nem sequer o tempo de avaliá-las?
Não, certamente a honestidade passa longe.
E Cruzeiro do Sul continua sendo usada e abusada, de diferentes maneiras, pelos dois campos da política.
Em breve virão os discursos fáceis e digeríveis de "vou fazer, vou acontecer", ou então a velha ladainha de alegar que não pôde fazer por que não teve "ajuda".
Temos que fugir a esta lógica cruel da caça ao voto, que não leva em consideração a própria realidade de Cruzeiro do Sul.
A cidade precisa de planejamento para crescer. Será possível imaginar os areais, olarias e madeireiras fornecendo e entregando materiais que trafegam pelas ruas esburacadas e íngremes da cidade?
Onde vão trafegar e estacionar os veículos pesados dos empresários que agora apostam no transporte terrestre?
Alguém está falando em limitação de carga em algumas vias ou de um anel viário para evitar o tráfego pesado no centro, ou quem sabe de um terminal de cargas?
Provavelmente ainda não.
Mas afirmo que é mais do que necessário a cidade se planejar para o sonhado "crescimento" que já está acontecendo.
E para isso é preciso sobriedade e honestidade. O discurso eleitoreiro de véspera não dá conta.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
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