quinta-feira, 17 de maio de 2012

Prefeitura e Governo: igualmente desonestos com o eleitor

Máquinas no balde. Obras também.

Proximidade com as eleições: mera coincidência.

Tempo de duração das obras: indeterminado.

Mas certamente até outubro elas duram.

Será que é honesto disputar o voto do eleitor com obras feitas em cima da hora? Obras as quais o eleitor não terá nem sequer o tempo de avaliá-las?

Não, certamente a honestidade passa longe.

E Cruzeiro do Sul continua sendo usada e abusada, de diferentes maneiras, pelos dois campos da política.

Em breve virão os discursos fáceis e digeríveis de "vou fazer, vou acontecer", ou então a velha ladainha de alegar que não pôde fazer por que não teve "ajuda".

Temos que fugir a esta lógica cruel da caça ao voto, que não leva em consideração a própria realidade de Cruzeiro do Sul.

A cidade precisa de planejamento para crescer. Será possível imaginar os areais, olarias e madeireiras fornecendo e entregando materiais que trafegam pelas ruas esburacadas e íngremes da cidade?

Onde vão trafegar e estacionar os veículos pesados dos empresários que agora apostam no transporte terrestre?

Alguém está falando em limitação de carga em algumas vias ou de um anel viário para evitar o tráfego pesado no centro, ou quem sabe de um terminal de cargas?

Provavelmente ainda não.

Mas afirmo que é mais do que necessário a cidade se planejar para o sonhado "crescimento" que já está acontecendo.

E para isso é preciso sobriedade e honestidade. O discurso eleitoreiro de véspera não dá conta.


 

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