A fase
municipal dos jogos escolares está tendo neste ano a participação recorde de 32
escolas e milhares de alunos frequentando diariamente o Ginásio Coberto Jader
Machado, os problemas de infra-estrutura do ginásio e na organização dos jogos
já começam a transparecer.
A professora
de educação física Rosa Maria, da Escola Prof. Flodoardo Cabral queixa-se dos
recorrentes atrasos que fazem com que os alunos permaneçam a manhã e a tarde no
ginásio, sem alimentação e com banheiros inadequados. “Tenho certeza que se a
vigilância sanitária viesse por aqui, iria condenar este lugar.”
Na
quarta-feira pela manhã, a plataforma da cesta de basquete apresentou problemas
e temendo o risco de acidente, a organização municipal providenciou o reparo, o
que causou um atraso ainda maior. “É preferível atrasar a acontecer um acidente
na quadra”, disse o assessor do departamento de esportes da prefeitura, Camilo
Secundes.
Francisco
Borges, o Pancho, representante da SETUL em Cruzeiro do Sul admitiu que a
infra-estrutura do ginásio tem problemas. “A estrutura do ginásio já não é das melhores,
e com um grande volume de estudantes, os problemas aparecem.”
Para Pancho,
o melhor seria descentralizar as atividades dos jogos. “Muitos problemas
poderia ser evitados se os jogos fossem realizados em diferentes espaços.
Existem quadras na zona rural e também nas escolas e bairros que poderiam ser
utilizadas, tornando os jogos mais inclusivos e menos problemáticos”, disse.
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