segunda-feira, 5 de julho de 2010

Yurá ikun má (não é índio de verdade)

Reproduzo aqui texto do colega Celso Jardim, para que conheçamos melhor o vice do Serra, o índio que não o é.

Tonto ao Zorro: "Mim não quer pré-sal nem pirulito"


A Folha de S.Paulo traz uma matéria neste domingo que relata os melhores momentos do vice de Serra que já atacou pré-sal e quis vetar esmola.
Indicado pelo DEM, Índio da Costa apresentou ideias e projetos polêmicos como deputado e vereador do Rio de Janeiro.
Escolhido pelo partido disse na tribuna, antes do terremoto no Haiti, "que governo parecia "beber cachaça" ao manter tropas no país.
Desconhecido até outro dia pelo presidenciável José Serra (PSDB), o vice Índio da Costa (DEM) já usou a tribuna da Câmara para discorrer contra o pré-sal e a favor da proibição de coxinhas e pirulitos em cantinas escolares.
Deputado de primeiro mandato, ele também atacou o envio de ajuda humanitária ao Haiti, antes do terremoto que devastou o país.
Índio começou a defender ideias polêmicas em seu primeiro mandato de vereador do Rio, onde foi fiel escudeiro do então prefeito César Maia.
Em 1997, apresentou projeto de lei para punir os cariocas que dão esmola a pedintes. "Fica proibido esmolar no município, para qualquer fim ou objeto", sentenciava o texto. "Quem doar esmola pagará multa a ser definida."
A proposta chegava a chamar a mendicância de "vício". Foi considerada inconstitucional e acabou numa gaveta da Câmara Municipal.
Ele também tentou proibir o comércio ambulante das ruas, o que varreria da paisagem carioca as figuras tradicionais dos vendedores de mate e biscoito de polvilho.
Num dos 130 discursos como deputado, Índio defendeu um plebiscito sobre a pena de morte, tema evitado por políticos experientes.
Afinado com o posicionismo combativo do DEM, disse (antes da tragédia) que o governo parecia "beber cachaça" ao financiar tropas no Haiti enquanto o Brasil vivia uma "guerra civil".
O deputado é fiel às orientações do partido, o que demonstra que a relatoria do projeto Ficha Limpa não foi o único trunfo para a escolha.
Na votação do pré-sal, ignorou a pressão da base fluminense e repetiu o discurso ambientalista adotado pela sigla. Já fez duras críticas a Roberto Jefferson, presidente do PTB e homem forte da chapa de Serra.
Por essas e outras condutas de Índio da Costa, já podemos imaginar o que vem por aí, o trator de Collor. Roberto Jefferson, enfiando a mão no mauricinho, cachaceiros em profusão, viciados em ajudar ao próximo, pré-sal avacalhado, e a criançada sem pirulito.

2 comentários:

  1. Cara eu até simpatizo com o Serra por alguns feitos como Ministro da Saúde e sei de paulistas satisfeitos com algumas grandes obras empreendidas no estado, como expansão de linhas de metrô e projetos menores. Meu voto para este pleito presidencial ainda não tem dono, de qualquer forma que sujeito escroto é esse que escolheram como vice do Serra? Ele bateu a cabeça? Sério isso? “Apresentou projeto de lei para punir os cariocas que dão esmola a pedintes”. Mas isso é bem típico do DEM. Eles odeiam pobres e parece que nem fazem questão de esconder todo esse asco.
    Esse cara é nojento, louco de pedra, reacionário e merece uma surra.

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  2. Já votei no Serra para Dep.Fed em SP. Na época a idéia da Social-Democracia era muito forte. Depois o FHC mandou esquecer tudo o que ele havia escrito e os caras partiram de beijos e abraços com o neoliberalismo. Nunca vou me esquecer da luta que foi na época em que o PSDB queria privatizar as universidades, foi o rompimento definitivo com o que eles mesmos se definiam de "centro-esquerda". Hoje eles representam os setores mais reacionários da política brasileira, por isso, não espanta o vice ser o "yurá ikun má" - índio de mentira...

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