quarta-feira, 7 de julho de 2010

Pesquisador amador é autor de descoberta em Rondônia


Geoglifos do Jaguar podem estar relacionados com os encontrados no Acre


Leandro Altheman

Em Rondônia, o especialista em georreferenciamento e pesquisador amador, Joaquim Cunha da Silva revela ao mundo a mais recente descoberta em termos de civilizações antigas. O geoglifo dos dois jaguares, como foi batizado, somente pode ser visto através de sobrevôo. Seu descobridor relaciona o geoglifo aos mesmos que foram encontrados quase que acidentalmente pelo paleontólogo Alceu Ranzi no Acre. Joaquim Cunha relaciona o geoglifo dos dois jaguares e as dezenas de geoglifos do Acre. sua paixão pelo estudo das civilizações antigas o levou a conclusão de se tratar de uma grande civilização que teria habitado a região amazônica em tempos longínquos. Segundo o autor da descoberta, há referências no geoglifo que datam sua construção em 26 mil anos atrás.

Suposições a parte, o Instituto do Patrimônio Histórico (IPHAN) já deu um parecer favorável à descoberta, garantido que não se trata de um fenômeno natural e sim de uma intervenção humana no terreno que intencionalmente criou as figuras de um condor, de um puma ou jaguar e de uma serpente.

Os estudos destes novos geoglifos podem levar a uma melhor compreensão dos povos que habitaram a Amazônia Ocidental no passado.

No dia 9 de agosto de 2010, estará em Rondônia, o IPHAN, Ministério Público Federal ,Arqueólogos, Geólogos,Astronomos, Pajés Indígenas de 5 etnias, para ver os geoglifos. A idéia é tornar pública esta descoberta. Jornalistas da imprensa nacional confirmaram sua presença no evento.

Campo aberto à pesquisa e a descoberta

Se pensarmos em termos de cinco séculos de colonização européia no continente, há muito o que ser pesquisado ainda. Machu Pichu foi encontrado apenas na década de 1920 e quando ninguém mais acreditava que ainda pudessem haver cidades perdidas na Amazônia, um pesquisador amador descobriu as ruínas de Chachapoyas na selva peruana. As descobertas de Alceu Ranzi, e agora de Joaquim Cunha, podem estar dando pistas de que a Amazônia tenha sido habitada por povos com um grau avançado de tecnologia no passado.

Um comentário:

  1. Muito interessante. Ainda não vi nada na imprensa local. Novo Mundo, nós?

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