Leandro Altheman
O cachorro atravessa a pista correndo. No mesmo instante vejo a motocicleta cair por cima do condutor. Imediatamente paro para socorrer a vítima. Ela grita de dor: “- a moto está em cima do meu pé!”. Com cuidado para não arrastar retiro a moto. O sangue goteja como suor pelos poros abertos pelo asfalto, nas costas, nos braços e na cintura. Asfalto quente do meio dia. Tento evitar que ela se mexa ou se desespere, mas a dor que sente é muito forte e os gritos saem quase que involuntariamente. Felizmente chega o SAMU. Ela é imobilizada e quando tentam colocá-la na maca, percebe-se que provavelmente ela fraturou o pé.
Presenciei este acidente quando vinha para a TV Juruá e percebi como estamos de fato por um triz, de escapar de um acidente destes. Especialmente em Cruzeiro do Sul, com tantos cachorros nas ruas.
O histórico recente nos conta um problema que ainda não foi solucionado. Carrocinhas, Centro de Zoonose, Ministério Público. Acho que a população toda conhece a história. Mas o fato é que o problema continua, e acidentes como este infelizmente parece que ainda serão rotina por algum tempo.
Mais tarde converso com familiares da vítima. Informam-me que ela fraturou o pé em três lugares. Terá que passar por uma cirurgia, colocar pinos e o prognóstico é que somente em três meses poderá caminhar normalmente sem auxílio de muletas. Não quero aqui apontar o dedo na direção de um culpado. Acidentes acontecem. Mas neste caso caberia uma ação indenizatória?Contra quem? Fica a pergunta no ar.
O cachorro atravessa a pista correndo. No mesmo instante vejo a motocicleta cair por cima do condutor. Imediatamente paro para socorrer a vítima. Ela grita de dor: “- a moto está em cima do meu pé!”. Com cuidado para não arrastar retiro a moto. O sangue goteja como suor pelos poros abertos pelo asfalto, nas costas, nos braços e na cintura. Asfalto quente do meio dia. Tento evitar que ela se mexa ou se desespere, mas a dor que sente é muito forte e os gritos saem quase que involuntariamente. Felizmente chega o SAMU. Ela é imobilizada e quando tentam colocá-la na maca, percebe-se que provavelmente ela fraturou o pé.
Presenciei este acidente quando vinha para a TV Juruá e percebi como estamos de fato por um triz, de escapar de um acidente destes. Especialmente em Cruzeiro do Sul, com tantos cachorros nas ruas.
O histórico recente nos conta um problema que ainda não foi solucionado. Carrocinhas, Centro de Zoonose, Ministério Público. Acho que a população toda conhece a história. Mas o fato é que o problema continua, e acidentes como este infelizmente parece que ainda serão rotina por algum tempo.
Mais tarde converso com familiares da vítima. Informam-me que ela fraturou o pé em três lugares. Terá que passar por uma cirurgia, colocar pinos e o prognóstico é que somente em três meses poderá caminhar normalmente sem auxílio de muletas. Não quero aqui apontar o dedo na direção de um culpado. Acidentes acontecem. Mas neste caso caberia uma ação indenizatória?Contra quem? Fica a pergunta no ar.
Prezado Leandro, infelizmente os culpados por essa inércia administrativa não trafegam de moto para ralar o traseiro no asfalto.Andam em um carrão com ar condicionado, passam em cima dos pobres caninos e nem percebem, tamanho é o conforto que o veículo os proporciona.Talvez algum dia, um desses animais se atreva a urinar na caríssima calota do pneu desses nobres servidores.Assim quem sabe, lembrara-se-ão do problema.
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