Pela primeira vez, em 10 anos de Juruá, tive vontade de estar em SP. Não foi pela pizza nem para escutar o sotaque das moças da Móoca, "belo".
Mas principalmente porque ocorre no mundo inteiro uma forte reação ao capitalismo mundial e no Brasil, o olho deste furacão, mais uma vez , é SP.
Felizmente, o facebook, tem permitido que acompanhe as discussões que estão ocorrendo na USP, epicentro do atual movimento.
Tenho participado de grupos de discuções em que estão presentes diversas tendencias políticas, desde os de extrema esquerda (como o LER-QI - facção Trotskista) , até os de extrema direita (como a Opus Dei- católicos ultra-ortodoxos).
Percebi, pelas postagens que existe na verdade, um grande grupo de estudantes universitários que se encontra sem representatividade, mas que defendem reformas de caráter social-democrata na educação. Sãos os órfãos do PSDB, partido que abandonou a plataforma social-democrata patra abraçar o neoliberalismo, desde o governo Itamar.
O recrudescimento da violência policial contra os manifestantes e o reaparelhamento das doutrinas de extrema direita (inclusive o nazi-fascismo) são reflexos daquilo que José Serra afirmou depois de perder as eleições: "criamos uma trincheira".
Afastado, o PSDB paulista é hoje um grupo político entrincheirado no poder que abriga o que existe de mais conservador e a reacionário, como a bem citada Opus Dei, da qual Geraldo Alckmim faz parte.
Sem argumentos para defender o ideário neo-liberal, só resta o uso da violência, tão bem simbolizado nesta atitude de Zé Serra.
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