Há quinze dias atrás, a oposição à FPA estava com a bola toda, e eu não duvidaria nada que no caso de as eleições terem sido naquele momento, seria uma lavada.
O acúmulo de barbeiragens e barbaridades foi grande, com o senador Anibal sem voto querendo um novo referendo e o Gov. Tião Viana pegando num nocaute do Popó.
Nesta semana, tudo muda de figura. A Casa caiu para os vereadores de Cruzeiro do Sul e com o natural atrelamento da câmara à imagem do prefeito Vagner Sales, é inegável que parte da lama respinga no executivo.
Se a casa legislativa que deveria fiscalizar o executivo está manchada, o que se pode dizer da prefeitura.
A prisão do homem de confiança de Vagner, Gilvan Freitas somente agrava ainda mais o desgaste, o que é admitido pelo próprio prefeito.
Além disso, a infraestrutura do municípipo de Cruzeiro do Sul está se acabando, se dissolvendo nas águas como uma aquarela impressionista.
Os problemas de saneamento básico estão todos vindo à tona e a velha maneira de fazer política assitencialista, nunca foi tão ineficiente e nessas horas, em que a PF fecha o cerco em cima dos desmandos da classe política, deve ter gente bem preocupada com uma investigação.
No entanto, a FPA não está sabenmdo aproveitar o momento. Isto porque na verdade, o compromisso da FPA é muito mais consigo mesmo do que com a cidade e com a população de Cruzeiro do Sul.
Não há um projeto em discussão para a cidade, apenas os mesmos velhos interesses do jogo de xadrez político.
A indefinição de um nome para a disputa da sucessão municipal, favorece tão somente à continuidade de uma política atrasada e ultrapassada, mas que por falta de uma proposta para substituí-la, apresenta-se até agora como única opção.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
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