Candidato favorito à prefeitura de Rio Branco, segundo o TCE, Bocalom teria recebido indevidamente diárias da Câmara de Acrelândia.
TCE questiona supostas diárias recebidas por Tião Bocalom da Câmara de Vereadores de Acrelândia, em
Do Jornal Página 20
Escrito por Archibaldo Antunes
Fato foi divulgado durante debate do programa Tribuna Livre e irritou o pré-candidato tucano e assessores
O
papel de paladino da ética desempenhado nas últimas eleições pelo
pré-candidato à prefeitura de Rio Branco pelo PSDB, Tião Bocalom,
recebeu o primeiro golpe ontem, durante a exibição do programa Tribuna
Livre, da TV Rio Branco, canal 8. Bocalom foi confrontado durante o
debate por um documento do Tribunal de Contas do Estado (TCE) em que ele
aparece como beneficiário de nove diárias pagas em 2010 pela Câmara de
Vereadores de Acrelândia, município do qual foi prefeito por três
mandatos.
Apresentado por um dos debatedores do Tribuna Livre, o
fato enervou o tucano e sua assessoria. Bocalom negou ter recebido
dinheiro público, primeiro afirmando se tratar de um mero erro de
digitação do seu CPF no lugar do CPF do ex-presidente da Câmara de
Acrelândia, Fernando José da Costa, o Pinté, assassinado em 2010. Em
seguida, munido de documentos que supostamente comprovariam o erro,
disse que não descartava a possibilidade de que tudo fosse “armação do
governo” para prejudicar sua imagem.
DENÚNCIA contra Bocalom acirrou os
ânimos durante a gravação do Tribuna Livre
As
cópias dos documentos não foram deixadas na emissora, apesar de
analisadas pelos integrantes do Tribuna Livre. Neles constam o nome do
ex-presidente da Câmara de Vereadores, os números de cheques emitidos e
cópia de pedido de diárias nos mesmos valores questionados pelo TCE. Não
há, porém, nenhum documento oficial do órgão constatando o suposto
erro.
Tião Bocalom também disse não saber como seu nome e número
de CPF teriam aparecido de forma equivocada em um documento de pagamento
de diárias a Fernando José da Costa, o Pinté. Por não ser servidor da
Câmara de Vereadores do município, ele não teria direito a receber
diária. O caso está sendo analisado por técnicos do tribunal.
Irritação
Visivelmente
abalados com a denúncia, os assessores de Tião Bocalom passaram, no
intervalo do programa, a bater boca com os participantes do Tribuna
Livre e com a sua produção. O jornalista Jairo Carioca, assessor de
imprensa do deputado Major Rocha, também do PSDB, questionou o fato de a
denúncia não ter sido “aprofundada” antes de ser veiculada no debate.
Depois passou a dizer que a emissora estaria fazendo “celeuma” com o
caso.
segunda-feira, 11 de junho de 2012
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Como é que é? Logo o Bocalonga? Realmente não dá mesmo para acreditar mais em ninguém. Bocalon, Petecão, Márcio Bitar, e os nossos daqui eu os tinha numa ética e honestidade até razoável(penso isso de quem aponta muitos erros dos outros). Coitado...
ResponderExcluirNa verdade nunca deu para acreditar. Nosso bravo PT depois de passar décadas pregando a ética bastou abocanhar o poder para se enlamear até o pescoço. Aí virou telhado de vidro da imprensa nacional, sempre simpatizante dos tucanos. Agora, de Cachoeira em diante é para saber q sigla partidária não blinda ninguém de escândalos de corrupção. Os paladinos da ética q se cuidem
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