domingo, 5 de fevereiro de 2012

Codinome Lobo

CODINOME LOBO

Ânsia de fazer amor à toda hora
A fera cede aos encantos da bela
Fluem sonhos e quimeras
A rasgar a roupa dela

Desejo é meu codinome
Eterno cio, animal á solta
De teu corpo tenho fome
Espero-te vadiando na floresta

Tatuado pelo lendário lobo
Herdei dele todo o arrojo
De minhas garras não irás escapar
Irracional seria não te amar


Meu cheiro de mato, alecrim
Aroma que a faz lembrar-se de mim
Mas minha marca registrada
São os beijos que a deixam desvairada

Louco, ébrio de paixão
E me entrego manso,
Após a consumação.

Caçador vencido pela caça
Aprisionado em teus braços,
Exausto, suado.
Ela sorri, acha graça!

Poeta: Tânia Mara Camargo

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